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A questão do trabalho no Século XXI - como as novas gerações se inserem no contexto capitalista?

TEXTO I

 

O sistema econômico capitalista, baseado no consumo, necessita de um movimento constante de mercadorias para gerar riqueza. As pessoas são bombardeadas com estímulos para consumirem cada vez mais, o que gera um ciclo de aquisição, uso e descarte, que se repete de forma constante.

 

 

TEXTO II

 

Quem compare, por exemplo, o regime do trabalho das velhas corporações e grêmios de artesãos com a ‘escravidão dos salários’ nas usinas modernas tem um elemento precioso para o julgamento da inquietação social dos nossos dias. Nas velhas corporações, o mestre e seus aprendizes e jornaleiros formavam como uma só família, cujos membros se sujeitavam a uma hierarquia natural, mas que partilhavam das mesmas privações e confortos. Foi o moderno sistema industrial que, separando os empregadores e empregados nos processos de manufatura e diferenciando cada vez mais suas funções, suprimiu a atmosfera de intimidade que reinava entre uns e outros e estimulou o antagonismo de classe. O novo regime tornava mais fácil, além disso, ao capitalista, explorar o trabalho de seus empregados, a troco de salários ínfimos.

Para o empregador moderno – assinala um sociólogo norte-americano, o empregado transforma-se em um simples número: a relação humana desapareceu. A produção em larga escala, a organização de grandes massas de trabalho e complicados mecanismos para colossais rendimentos, acentuou, aparentemente, e exacerbou a separação das classes produtoras, tornando inevitável um sentimento de irresponsabilidade, da porte dos que dirigem, pela vida dos trabalhadores manuais.

BUARQUE DE HOLLANDA, Sérgio. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, 26 a edição, p. 142

 

 

TEXTO III

 

O que constitui a alienação do trabalho? Primeiramente, ser o trabalho externo ao trabalhador, não fazer parte de sua natureza, e por conseguinte, ele não se realizar em seu trabalho mas negar a si mesmo, ter um sentimento de sofrimento em vez de bem-estar, não desenvolver livremente suas energias mentais e físicas mas ficar fisicamente exausto e mentalmente deprimido. O trabalhador, portanto, só se sente à vontade em seu tempo de folga, enquanto no trabalho se sente contrafeito.

MARX, Karl. O trabalho alienado.

 

 

 

 

PROPOSTA DE REDAÇÃO


A questão do trabalho no Século XXI - como as novas gerações se inserem no contexto capitalista?

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